Blu-Ray vs HD DVD - O contra-ataque!

[Joao Bastos]

Através da Revista "Computador" de 15Setº2009, tive conhecimento do renascimento do HD DVD, agora com o nome "China Blue Hi-definition Disk" (CBHD), um formato que, em poucos meses, se tornou líder no mercado chinês e... no mercado japonês!

O preço dos leitores/gravadores é cerca de metade de um BluRay, e os discos cerca de 3x menos.

Ainda muita água vai correr debaixo da ponte....

Ver  http://www.chinahda.org.cn/en/

[AC]

Parece-me que o formato CBHD é um formato proprietário da china e diferente do "comercialmente extinto" HD DVD.
A china propos a patente do formato em 2008, no entanto desconhecia que era um exito lá pelo oriente, mas nao me admiro, eles nunca foram muito adeptos de pagar royalties por formatos dos outros.

Excelente o link colocado.

[José Costa]

Boas.
Citado por João Bastos "Ainda muita água vai correr debaixo da ponte...."

Já não bastava a Samsung ter mencionado á tempos atrás que o Blu-ray teria 5 anos de vida, para agora vir um representante da GE dizer o seguinte, e cito: "Os consumidores estão exaustos da troca constante de formatos. O Blu-ray tem apenas mais dois ou três anos de vida. Depois disso, as pessoas clamarão por mídias de armazenamento com capacidade em terabytes".

E o que é que a GE entende de suportes video ou de armazenamento? Pois perguntam bem. Talvez a noticia completa ajude a fazer luz no assunto:


"GE anuncia possível sucessor do Blu-ray com 1TB de capacidade

Produto utiliza tecnologia holográfica e deverá chegar ao mercado consumidor em 4 anos.

Por Luciana Alves

Durante a EmTech, conferência de tecnologia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a General Eletric (GE) anunciou o desenvolvimento de uma nova mídia armazenamento de dados. Os novos discos poderão armazenar 1 TB e são baseados em holografia.

De acordo com o site The Inquirer, além da enorme capacidade, os novos discos holográficos têm um tempo de acesso bastante pequeno, na faixa de 3 milissegundos, e uma taxa de transferência cinco vezes mais rápida que um DVD.

Apesar do nome, os pontos individuais criados pelos novos discos, que se parecem muito com as mídias ópticas que estão hoje no mercado, criam padrões de interferência bem simples, e não as complexas imagens tridimensionas normalmente associadas a hologramas. O uso dessa tecnologia, pela sua precisão, permite uma densidade de dados astronômica se comparada aos padrões de mercado atuais. De fato, 1 TB equivale a 41 discos Blu-ray de 25 GB, ou a 218 DVDs de 4,7 GB, ou ainda a quase 1.500 CDs de 700 MB.

Os drives holográficos criados pela GE para gravar os novos discos funcionam separando um feixe de laser em dois, um raio de referência, sem perturbação, e um raio de sinalização, que codifica os dados. Os raios são então cruzados para produzir um padrão de interferência, que é armazenado.

De acordo com Peter Lorraine, representante da GE, a empresa queria aumentar a densidade de armazenamento sem sacrificar a compatibilidade com mídias mais antigas, por isso a opção pela tecnologia holográfica. CDs, DVDs e Blu-rays usam lasers para gravação e leitura, portanto não é difícil construir um drive holográfico que possa, também, manipulá-los. r"Os consumidores estão exaustos da troca constante de formatos. O Blu-ray tem apenas mais dois ou três anos de vida. Depois disso, as pessoas clamarão por mídias de armazenamento com capacidade em terabytes", afirmou Lorraine.

A preocupação com o desenvolvimento de mídias de maior capacidade de armazenamento é justificada pela explosão de dados que vem ocorrendo. Ed Doller, da fabricante de memórias Numonyx e um dos participantes da conferência, citou o exemplo do efeito causado pelo lançamento do iPhone 3GS. Apesar de o aparelho mesmo ter uma pequena capacidade de memória, apenas algumas semanas depois do início de sua comercialização o número de vídeos postados no You Tube aumentou 400%, produzindo uma imensa quantidade de dados.

Embora a tecnologia holográfica não seja nova, sendo pesquisada há mais de 30 anos, nenhuma empresa havia conseguido lançar um produto economicamente viável. Os maiores entraves eram os custos, a necessidade de pequena tolerância e a sensibilidade às condições ambientes.

O anúncio feito pela GE é uma surpresa, já que a empresa tem uma participação insignificante no mercado de armazenamento de dados. No entanto, a companhia informa que apenas licenciará a tecnologia, ficando sua fabricação a cargo de outras empresas. "Em breve, faremos um anúncio sobre as licenças", avisou Lorraine.

Segundo artigo do site Ars Technica, a GE prevê que tecnologia deva chegar ao mercado consumidor em aproximadamente quatro anos. Como a mídia pode ser reproduzida industrialmente, uma de suas possibilidades de uso é a distribuição de filmes de alta qualidade."

www.geek.com.br

Talvez seja também interessante saber que a TDK está activamente a desenvolver discos opticos com capacidades de 320 GB, utilizando a tecnologia do Blu-ray. Já havia desenvolvido versôes com 100 GB, mas quer ir mais além.

E só mais uma informação para quem se interessa por estes assuntos: em 2008 foram produzidos mais de 200 milhôes de discos Blu-ray, mas apenas foram vendidos 36 milhôes, a grande parte comprada pelos possuidores de PS3. E segundo um relatório divulgado no inicio deste ano (2009) só em 2012 é que a venda de discos Blu-ray atingirá 50% das vendas de titulos DVD e Blu-ray. Boas.

[Pedro Rocha]

O meu contributo à conversa, é escusado investir em mais suportes ópticos daqui para a frente (a não ser para algumas aplicações profissionais). Com a a queda de preços dos leitores BD o seu consumo ira aumentar, quer um compra de filmes como na compra de BD-ROM's. Com o aumento da banda larga em casa das pessoas para valores de 1 Giga já no inicio do próximo ano, e chamo a atenção que Portugal juntamente com o Japão e a Coreia do Sul lideram o mercado da Hyperbanda larga no mundo e a compra de filmes em suporte óptico será coisa do passado, ainda haverá quem o goste de ter o disco porque a paixão de agarrar algo físico está ainda inerente na nossa cultura.

Eu sempre disse que a PS3 e ser um dos maiores centro multimedia caseiros, no próximo ano na Europa já deveram estar à venda títulos de filmes e series na Playstation Network tal como acontece com os jogos, nos EUA isso já é uma realidade como podem ver neste site.

Acredito que os suportes ópticos possam coexistir com as transferências de ficheiros, mas o BD será sem dúvida um dos últimos suportes ópticos a ser comercializado em massa, o presente (e não o futuro) é a transferência de ficheiros na rede de todo o tipo de conteúdos o BD só justifica a sua existência para colmatar a ausência da Hyperbanda ainda em quase todas regiões do globo.

Pró Natal, peçam uma PS3 de 250GB!! :-D Vejam como funciona na Playstation Network dos EUA.

[José Costa]

Boas.
Pró Natal, vou pedir para todos muita paz, alegria e amor. Para mim, vou pedir muita sapiência.  Boas.

[AC]

... e chamo a atenção que Portugal juntamente com o Japão e a Coreia do Sul lideram o mercado da Hyperbanda...

Não resisto a comentar:
Só se considerar-mos que Portugal são alguns nichos dos grandes centros urbanos.
Aqui na minha aldeia, a 57 Km da Capital, e em muitas outras ao redor, não se consegue ter banda larga além de 2Mbits, nenhum provedor consegue sequer fornecer IPTV sobre ADSL. Imagino em quantas mais por este pais a fora, que é Portugal, a situação é semelhante.
Só um exemplo de como estão as coisas: Ainda esta semana, a MEO aceitou a contratação do serviço com um familar meu, agendou instalação e depois no dia nem aparecerem nem satisfação deram. Após ele ter telefonado, lhe disseram que por engano pensavam que a zona tinha cobertura... se é assim está a liderança da Hiperbanda no mundo... off topic, mas como disse não resisti, farto de ouvir que o pais tem cobertura total de banda larga... diria que banda estreita talvez e nem em todo o local! Desculpem. Em lisboa sim, tenho fibra optica em casa, que luxo!

[José Costa]

Boas.
Seria interessante saber que em Portugal (e pelo menos em Espanha acontece o mesmo) a velocidade informada pelos operadores são velocidades máximas que só são conseguidas em situaçôes ideais, que dependem muito do horário de utilização. Pagámos 20 mas só recebemos 8 ou 9 (se tanto).

Será também interessante saber que apesar de termos uma ligação de 20 Mbits, não significa que efectivamente vamos conseguir descarregar deternminado ficheiro a essa velocidade. Depende muito do servidor do outro lado da net e da sua largura de banda. E lògicamente, do número de acessos que o mesmo está a ter nesse momento, pois a sua largura de banda divide-se por todos.

Creio que anda muita gente iludida com essa de banda larga e de fibra óptica, pois ela de nada serve se do outro lado da net os servidores não tiverem largura de banda suficiente para tal acesso, e para cada user, que é o que sucede na maioria dos casos.

Tomando a exemplo também o MEO, eles fornecem o sinal video para uma TV e garantem 20 Mbits para a net. Mas se o cliente instala mais uma box para a recepção de mais uma TV (duas TVs portanto) já a velocidade da net é reduzida por conta do sinal video da segunda box. Grande "banda larga"...  

Não quero ser irónico nem provocatório, mas creio que á custa de tanto "navegar" por esse mundo fora, alguns Users confundem o nosso Portugal real com o existente em outros paises, neste caso mais especifico os States. E não é só em Portugal este estado de coisas, é na maioria da Europa.

Os suportes ópticos existem e vão continuar a existir por muito tempo, por uma razão muito simples: é um producto barato e fácil de produzir. O CD sobstituiu o LP porque era mais barato de o produzir (além de ter melhor qualidade). O DVD substituiu o VHS novamente pelo factor preço de fabricação. Porque é isso que a industria procura, como produzir algo de forma mais barata. Boas.